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Realizada em julho, a edição 2015 do Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), em Chicago, apresentou uma nova esperança para o tratamento contra o câncer. A imunoterapia, técnica considerada por especialistas como uma revolução na Medicina, já está em vigência nos Estados Unidos e, em breve, deve chegar a Europa. No entanto, devido aos critérios do sistema regulatório, não há previsão para o tratamento chegar ao Brasil.

Isso porque o tempo de sobrevida é um dos critérios de mensuração antes da autorização e como a imunoterapia foi recém-lançada, segundo o órgão brasileiro, ainda é considerado cedo para constatar o aumento na expectativa de vida dos pacientes. No caso da imunoterapia, por exemplo, a técnica foi aplicada com sucesso em doentes brasileiros, analisados em pesquisas desenvolvidas nos Estados Unidos e na Europa.

A França tem autorização temporária para a adoção da imunoterapia, enquanto, no Brasil, não há prazo para a adesão. Vale ressaltar que uma das alternativas é a importação de medicamentos já aprovados nos Estados Unidos, já que a legislação brasileira permite pedidos de remédios para uso individual.

A imunoterapia

Desenvolvida nos últimos anos, a imunoterapia apresentou resultados eficazes no combate ao câncer de pele e dos pulmões, já que a célula máligna não é a única responsável pelo tumor e o tratamento foi baseado nas células imunitárias, que defendem o organismo, mas que entram em pausa. Com a técnica, as moléculas reativam essas células, limitando a progressão do tumor de forma duradoura e eficaz.

Imunoterapia ativa e passiva

Dois tipos de imunoterapia já foram aprovados e estão em uso nos Estados Unidos desde 2014, a ativa e a passiva. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), na ativa, substâncias estimulantes e restauradoras da função imunológica (imunoterapia inespecífica) e as vacinas de células tumorais (imunoterapia específica) são administradas com a finalidade de intensificar a resistência ao crescimento tumoral. Já na imunoterapia passiva (ou adotiva), anticorpos antitumorais ou células mononucleares exógenas são administradas, objetivando proporcionar capacidade imunológica de combate a doença.