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Aprovada pela Food and Drugs Administration (FDA), respeitada instituição de análise de medicamentos norte-americana, a Truvada acaba de ganhar mais força no mundo dos fármacos. Isso após uma pesquisa da seguradora Kaiser Permanente apontar que a pílula é 100% eficaz contra o HIV e pode ser a nova vacina contra o vírus da Aids. Fabricada pelo laboratório Gilead Sciences, o antirretroviral é composto por dois medicamentos, o tenofovir e a emtricitabina, e é destinado a impedir que, em caso de infecção pelo HIV, o vírus se espalhe pelo organismo de maneira permanente.

A pesquisa foi realizada com 657 homens gays ou bissexuais, nos Estados Unidos. Eles foram expostos ao medicamento há dois anos e meio e, de acordo com a análise, nenhum dos pacientes foi infectado pelo HIV, embora apresentassem altas taxas de infecções sexualmente transmissíveis. A maioria dos entrevistados admitiu a utilização de drogas injetáveis e a diminuição no uso do preservativo durante o tratamento. Justo por isso, os dados apontaram que o medicamento não evitou o contágio de outras doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, sífilis e clamídia.


Em entrevista ao New York Times, o autor do estudo, Jonathan E. Volk, comemorou a divulgação da pesquisa, afirmando que "este é um dado muito reconfortante. A pílula funciona mesmo em uma população de alto risco”. Entretanto, vale ressaltar que, para efeito, a Truvada deve ser manipulada diariamente, sendo altamente eficaz na prevenção da infecção apenas do vírus HIV, mas não isentando a infecção por outras doenças sexualmente transmissíveis. Outra importante recomendação médica a ser seguida é o uso de preservativos em relações sexuais com parceiros casuais.