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Em novembro do ano passado, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos EUA, concedeu a aprovação acelerada para o Tagrisso (osimertinib), medicação oral para tratar de pacientes com câncer avançado no pulmão. A aprovação é exclusiva ao tratamento de pacientes cujos tumores têm uma mutação específica de receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), além de já terem sido submetidos a outras terapias de bloqueio do EGFR. De acordo com o diretor do Escritório de Hematologia e Oncologia do setor de produtos da FDA para Avaliação e Pesquisa de Drogas, Richard Pazdur, os testes com o Tagrisso foram significativos para a redução do tumor, cada vez mais resistente a outros tratamentos.

 "A nossa compreensão é que a base molecular do câncer de pulmão e as razões da doença tornaram-se resistentes aos tratamentos anteriores. Esta aprovação oferece um novo tratamento para pacientes que testam positivo para a mutação de resistência EGFR, T790M, e é baseada em evidência substancial de ensaios clínicos que mostram que o Tagrisso teve um efeito significativo na redução do tamanho do tumor em mais da metade dos pacientes que foram tratados", afirmou o diretor da FDA sobre o medicamento fabricado pela Astra Zeneca Pharmaceuticals. 

Segundo Instituto Nacional de Câncer, o câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% por ano na sua incidência mundial e está associado ao consumo de derivados de tabaco. Posto isto a urgência para a aprovação do Tagrisso, após a comprovação da segurança e eficácia, demonstradas em dois estudos multicêntricos, com 411 pacientes avançados (EGFR, T790M). Em números, 57% do primeiro grupo e 61% do segundo experimentaram redução completa ou parcial no tamanho do tumor.
 
 De acordo com a FDA, o Tagrisso foi aprovado no programa de aprovação acelerada, que permite a aprovação de um medicamento para tratar uma doença grave ou com risco de morte. Isto, também, baseado em dados clínicos que mostram que a medicação apresentou benefícios clínicos para os pacientes. O programa prevê aos pacientes o acesso a novas drogas promissoras, enquanto a empresa realiza ensaios clínicos confirmatórios.