Usamos cookies neste website para que você possa ter a melhor experiência. Ao continuar a utilizar este site, entendemos que está ciente disso.

Usamos cookies neste website para que você possa ter a melhor experiência. Ao continuar a utilizar este site, entendemos que está ciente disso.

Blog

Em março de 2017, a Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, aprovou o Zejula (niraparib), medicamento destinado para o tratamento de manutenção de pacientes adultos com recorrência ao câncer de ovário Epitelial, câncer de trompas de Falópio ou câncer peritoneal primário.

Com um estudo randomizado com 553 pacientes, o tratamento com Zejula se mostrou eficiente e indicado para casos em que os  tumores apresentaram redução completa ou parcial, respondendo a pelo menos dois tratamentos recentes de quimioterapia à base de platina. Durante a pesquisa, os pacientes foram divididos em dois grupos, um com placebo combinado e o outro com indicação via oral de Zejula, de 300 mg, uma vez ao dia.

Em testes da FDA, os candidatos foram submetidos a exames para determinar possíveis mutações genéticas como a BRCA deletéria ou germinal. Após isto, pacientes com e sem a mutação foram submetidos a uma medição do período de tempo em que os tumores não apresentaram crescimento (sobrevida livre de progressão). Pacientes mutação BRCA germinal, submetidos ao Zejula, apresentaram sobrevivência mediana livre de progressão de 21 meses. Para pacientes tratados com placebo o tempo é de 5,5 meses.

De acordo com Richard Pazdur, diretor interino do Escritório de Produtos de Hematologia e Oncologia no Centro de Avaliação e Pesquisa de Drogas e Diretor do Centro de Excelência em Oncologia da FDA, o Zejula é uma arma para o controle de tumores, independente de mutações genéticas.

"A terapia de manutenção é uma parte importante de um regime de tratamento de câncer para pacientes que responderam positivamente a um tratamento primário. A Zejula oferece aos pacientes uma nova opção de tratamento que pode ajudar a atrasar o crescimento futuro desses cânceres, independentemente de terem uma mutação genética específica”, afirmou o oncologista.