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Uma dor capaz de acabar com o seu humor e capacidade de executar tarefas diárias ou mesmo curtir os seus planos de férias inesquecíveis. Assim, sem exagero na descrição, é a enxaqueca. Basta perguntar a quem sofre por ela e sua característica dor de cabeça latejante, em apenas um lado da cabeça. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, 2% da população mundial sofre de enxaqueca crônica, número assustador, bem como o equivalente brasileiro: cerca de 4 milhões de pacientes. Não por menos, a enxaqueca crônica é a 3ª doença com maior intensidade no planeta, além de ocupar a sétima posição entre as que mais incapacitam. Apesar de não ter cura, pode ser tratada e ter os seus efeitos amenizados. Uma das formas de tratamento é a utilização do Aimovig, aprovado pela U.S. Food & Drug Administration (FDA), agência reguladora estadunidense.

Desenvolvido pela Novartis, o medicamento combate a molécula CGRP que, quando em alto nível, se torna uma das responsáveis por deflagrar crises de enxaqueca. Ao possuir um anticorpo que tira a molécula CGRP de circulação no organismo, o Aimovig apresentou resultados impressionantes durante o estudo, feito na Universidade King’s College, de Londres: testado em 3 mil pessoas, o medicamento reduziu em 50% a incidência das crises de enxaqueca, além de amenizar a dor, quando elas ocorriam.

Revolucionário, o medicamento é o primeiro com a especificidade de combater a enxaqueca. Antes, os pacientes tinham como opção a utilização de antidepressivos e remédios de combate à epilepsia, caracterizados por significativas reações adversas em quem tem enxaqueca. Este é outro diferencial do Aimovig, que também substitui os comprimidos por uma injeção mensal: foram poucos os relatos de efeitos colaterais, como constipação intestinal e por deixar dolorida a área da injeção, embora por poucos dias.

O estudo inglês aponta, também, que a utilização do Aimovig, por ser mensal, tem mais aderência no tratamento da doença, bem como o medicamento se torna um aliado tanto para aliviar casos esporádicos quanto na prevenção de novos episódios. Para isso, o medicamento deve ser utilizado de forma contínua. Vale ressaltar que o efeito do medicamento é potencializado em pacientes que se dedicam a atividades físicas, boa alimentação e usufruem de boas horas de sono, além de tratamentos alternativos, como acupuntura.