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Você já ouviu falar em bexiga hiperativa? De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a doença é caracterizada pela associação de sintomas como urgência urinária - seja com, ou não, incontinência associada, geralmente acompanhada de aumento de frequência e incontinência urinária noturna. Só quem já sofreu por isso sabe do incômodo para lidar mesmo como as mais simples tarefas do dia, como, por exemplo, sair de casa. Como está associada a vários fatores de risco, como diabetes insulinodependente, depressão - indivíduos com depressão têm três vezes mais chances de desenvolver bexiga hiperativa - e idade acima dos 75 anos, a bexiga hiperativa deve ser tratada com medicamento e em conjunto com as especialidades clínicas citadas. É o caso do Toviaz, descrito pela European Medicines Agency (EMA) como tratamento eficaz contra a doença.

Composto pela substância ativa fesoterodina, o Toviaz é comercializado em comprimidos de libertação prolongada, de 4 mg e de 8 mg, para uso adulto, mediante receita médica. Sobre a manipulação do Toviaz, a dose inicial recomendada é de 4 mg, uma vez por dia, em comprimidos engolidos por inteiro - ou seja, sem partir ou mastigar - com um copo de água. Entre duas e oito semanas, o efeito total pode ser observado pelos pacientes, enquanto a dose pode ser aumentada para 8 mg por dia, caso necessário.

De acordo com a European Medicines Agency, o Tobiaz foi submetido a dois estudos que incluíram 1964 doentes com síndrome da bexiga hiperativa. Na ocasião, os pacientes foram submetidos ao Toviaz e a um placebo, bem como outro grupo comparou o medicamento com a tolterodina. De acordo com o estudo, o principal parâmetro de eficácia foi a mudança no número de vezes que os doentes necessitaram de urinar num período de 24 horas após um tratamento de 12 semanas.

"O Toviaz foi mais eficaz do que o placebo e tão eficaz como a tolterodina na redução do número de micções num período de 24 horas. Antes do tratamento, os doentes tinham necessidade de urinar cerca de 12 vezes em 24 horas. Este número foi reduzido em 1,74 e 1,86 com a dose de 4 mg de Toviaz e em 1,94 com a dose de 8 mg. Nos doentes que receberam o placebo e tolterodina observaram-se reduções de 1,02 e 1,69, respetivamente. O CHMP concluiu que os benefícios do Toviaz são superiores aos seus riscos e recomendou a concessão de uma autorização de introdução no mercado para o medicamento", afirma o comunicado da EMA. Em 20 de abril de 2007, a Comissão Europeia concedeu uma Autorização de Introdução no Mercado para o medicamento Toviaz, válida para toda a União Europeia.