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Comercializado pela AstraZeneca em cápsulas de 100 / 300 mg, o Caprelsa ostenta o reconhecimento em ser o primeiro medicamento aprovado pelo FDA para o tratamento de pacientes com carcinoma medular de tireoide (MTC) localmente avançado irressecável ou metastático. A indicação do órgão regulador estadunidense considera a utilização em casos de impossibilidade da remoção por cirurgia ou quando o tumor se espalha para outras partes do corpo. A aprovação do Caprelsa se deu por sua inibição à quinase, um tipo de enzima que pode sinalizar a ativação de outras moléculas em uma célula, incluindo uma célula cancerosa.

Ao identificar o surgimento da enzima, o medicamento age na comunicação celular, em tempo de impedir ou reduzir o crescimento do tumor, bem como a propagação do câncer para outras partes do corpo. A comprovação da eficácia do Caprelsa se deu por um estudo placebo-controlado, duplo-cego, randomizado e conduzido com a versão 300 mg x placebo. 331 pacientes com carcinoma medular de tireoide (MTC) - localmente avançado irressecável ou metatástico - participaram do estudo que tinha como objetivo primário demonstrar a melhora na sobrevida livre de progressão (SLP) da doença.

De acordo com a pesquisa, o objetivo secundário foi avaliar a taxa de resposta objetiva (TRO), a taxa de controle da doença (TCD) definida como DE (doença estável), RP (resposta parcial) ou RC (resposta completa) com duração de 12 semanas, duração da resposta (DOR) e sobrevida global (SG). Assim, o grupo com homens e mulheres foi aleatoriamente dividido entre 231 pacientes que tomaram Caprelsa por via oral, diariamente, e os outros 100 pacientes que recebiam placebo, também via oral e uma vez ao dia. De acordo com o estudo, os pacientes que tomaram o medicamento apresentaram redução relativa de 65% no risco de progressão da doença.

Confira a bula no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): https://bit.ly/2CsYYGY