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Um alívio aos pacientes com mielofibrose: assim pode ser definido o Jakavi, medicamento aprovado na Europa pelo Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR), sob avaliação do Comitê de Medicamentos para Uso Humano ( CHMP ) e no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Produzido com a substância ativa ruxolitinib, o Jakavi está disponível em comprimidos (5, 10, 15 e 20 mg) é indicado para o tratamento contra mielofibrose de risco intermediário ou alto; mielofibrose primária; mielofibrose pós-policitemia vera; mielofibrose pós-trombocitemia essencial; e policitemia vera (PV).

O Jakavi é indicado para adultos que apresentam esplenomegalia (baço dilatado), bem como sintomas relacionados à doença, como febre, sudorese noturna, dor óssea e perda considerável de peso. O Jakavi foi testado em dois estudos principais que envolveram 528 pacientes. O primeiro estudo utilizou um placebo (tratamento simulado) comparado ao Jakavi; enquanto o segundo comparou Jakavi com outros tratamentos aprovados, incluindo diferentes tipos de medicamentos, como agentes anti-câncer, hormônios e imunossupressores.

A diminuição do inchaço do baço foi o principal parâmetro de eficácia, após seis meses no primeiro estudo e após um ano no segundo estudo. Com o Jakavi, no primeiro estudo, a redução alcançou 42% dos pacientes (65 em 155); enquanto apenas 1% apresentou redução com a manipulação de placebo (1 em 153). Já no segundo estudo, o Jakavi provocou redução em 29% dos pacientes (41 de 144) contra 0% dos pacientes que receberam os outros tratamentos citados (0 de 72).

De acordo com o Comitê de Medicamentos para Uso Humano, os resultados do Jakavi em relação a redução do tamanho do baço e dos sintomas observados em pacientes é clinicamente importante. Segundo o Comitê, houve melhora na qualidade de vida dos pacientes, embora seus efeitos ainda necessitem avaliação em termos de prolongamento da vida ou regressão da doença ou no início da leucemia.