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Produzido pela IDM Pharma, sob a substância ativa mifamurtida, o Mepact recebeu aprovação da European Medicines Agency (EMA) para o tratamento de osteossarcoma de alto grau. De acordo com a autorização da agência reguladora de medicamentos na União Europeia, o medicamento é destinado a pacientes pediátricos, adolescentes e jovens adultos (entre 2 e 30 anos de idade), desde que esteja em grau operável, não metastático, bem como após ressecção cirúrgica macroscopicamente completa. Isto porque, após uma série de testes, o medicamento comprovou eficácia ao fazer com que os glóbulos brancos liberassem substâncias químicas capazes de matar as células cancerosas.

O resumo do Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR) para o Mepact, formulado pelo Comité dos Medicamentos para Uso Humano ( CHMP ) concedeu ao Mepact a designação de medicamento órfão, ou seja, ele é destinado a doenças consideradas raras, caso da osteossarcoma - câncer ósseo que surge nas células formadoras dos ossos - em associação com quimioterapia. Comercializado em formato de pó para solução de suspensão para perfusão, a recomendação de utilização do Mepact é a combinação com outros medicamentos anticancerígenos, após a remoção do tumor por cirurgia.

O estudo realizado pela EMA acompanhou os resultados por 10 anos de 678 pacientes, com idades entre 1 e 31 anos, portadores de osteossarcoma não metastático de alto grau. Os pacientes escolhidos passaram anteriormente por cirurgia para remoção do tumor, além de receberem combinações de medicamentos para combate ao câncer ósseo. Na amostragem, metade dos pesquisados também recebeu o Mepact e os resultados foram satisfatórios: o medicamento reduziu o risco de morte em 28%, bem como apresentou alto índice de sobrevida sem regressão da doença em 68% dos pacientes - contra 61% dos pesquisados que não receberam doses do medicamento.